O que faz um Prático?
Os Práticos são aquaviários não-tripulantes que prestam serviço de praticagem embarcado, assessorando os Comandantes dos navios na navegação e nas manobras pelas Zonas de Praticagem dos portos brasileiros. A Praticagem do Brasil existe há mais de 210 anos.
O que compreende o serviço de praticagem?
É o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao Comandante, requeridas por força de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação. É considerada uma atividade essencial, devendo estar permanentemente disponível.
Compete ao Diretor de Portos e Costas (DPC), como Representante da Autoridade Marítima, regulamentar o Serviço de Praticagem, estabelecer as Zonas de Praticagem (ZP) em que a utilização do serviço é obrigatória ou facultativa e especificar as embarcações dispensadas do serviço, além de estabelecer o número de Práticos para cada ZP. Tal atividade é hoje regida pelo seguinte aparato legal/regulamentar:
Lei nº 9.537/97 - LESTA
Decreto nº 5.682/97 - RLESTA
NORMAM-12/DPC - Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem
Quanto ganha um Prático?
A remuneração de um Prático depende da quantidade de manobras e da movimentação de navios na zona de praticagem onde trabalha, devendo o preço ser livremente negociado entre as partes interessadas, seja para conjunto ou para cada elemento separadamente. E podemos assegurar que devido à imensa responsabilidade envolvida e à capacidade técnica requerida, trata-se de um profissional muito bem remunerado.
Para ser um Prático, é necessário ser da área marítima?
Não. No Brasil qualquer pessoa pode se tornar Prático, desde que preencha os requisitos necessários, sendo o caminho mais comum para quem não é da área a habilitação como Mestre ou Capitão Amador, que é um processo bem simples.
O link abaixo, que trata do processo seletivo, aborda em um dos seus tópicos como se habilitar como Mestre ou Capitão-Amador:
https://cursopratico.net.br/Index/SobreConcurso.aspx
O Prático é um servidor público?
Não, trata-se de um serviço privado de interesse público, cuja normatização compete à Marinha do Brasil, incluindo a aplicação do processo seletivo.